domingo, 20 de janeiro de 2013

"Rapido"


Além de todas as competências inerentes a um jogo de grupo, este jogo aparentemente tão simples é uma extraordinária forma de estimular/desenvolver a preensão, a destreza, rapidez de execução, coordenação óculo-manual, dominância manual, noções de igual e diferente, cor, quantidade, sequenciação... e no chão!
Os miúdos adoraram-no e a mãe também!!!





sábado, 12 de janeiro de 2013

Porque não mimar-mo-nos a nós próprias?

Não direi todos, mas quase todos os dias, nós (mães) chegamos ao fim do dia estoiradas, rotas, exaustas e muitas vezes com a sensação de não ter feito nada de extraordinário! Ou pior, há dias em que parece que sai tudo ao lado, nada correu como planeado... o bebé que acordou a meio da noite, a cama que teve de ser trocada, o sono dele que depois nunca mais regressava... o despertador que não foi ouvido, a correria e o stress que foi a saída de casa, a chuva que resolveu desabar na hora de tirar os miúdos do carro para os levar para a escola, a educadora que tinha um recado, o autocarro que apareceu à frente na estrada e não deixou ultrapassar, a falta de lugar no parque do trabalho, as horas tardias a que, com tudo isto, se começou a trabalhar... meu Deus!!! E o dia só agora começou!!! Tenho tido dezenas de dias destes... e chego ao final da tarde e o filme parece que se repete numa espécie de "Take 2". Quando ponho o pé em casa, só me apetece desmaiar!
Hoje estou numa espécie de ressaca, e enquanto alimento a alma com algumas coisas bonitas que por aqui se vêem, encontrei esta sugestão maravilhosa.

Até nos dias maus temos direito a uma recompensa! Não é maravilhoso? Afinal isto de ser uma super mulher x em 1 (mulher, mãe, motorista, profissional, esposa e dona de casa, pelo menos)  não é mesmo uma tarefa fácil!
Pior... é a certeza de que ainda teremos saudades deste caos!

Imagens: http://www.ohmyhandmade.com/2013/contributors/passion-projects-how-to-be-a-gold-star-mama/


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Começar 2013 a pôr a escrita em dia...

Não sei bem se já aqui mencionei um pequeno "caderno de memórias" que escrevo para os meus filhos. Não se trata de um "Livro de bebé", mas de um caderno em branco, sem linhas, títulos ou quadros pré-definidos. Um simples moleskine onde a caneta adora deslizar e onde posso brincar à minha vontade com fotos e pequenos apontamentos como bilhetes de espectáculos, cartões, desenhos, que um dias lhes possam relembrar as vivências da infância, como se de uma espécie de pequena biografia se tratasse.
Esta ideia foi-me sugerida por uma colega com quem trabalhava diariamente quando a Minacamina era muito pequenina e antes de existir este blogue. Pouco depois de perder o meu pai, num daqueles momentos de profunda tristeza e solidão, dei por mim a pensar quanto eu sentia e sentiria falta de ouvir relatos da minha infância para me poder rever nos meus filhos. Na verdade, não sei bem quando gatinhei ou andei, quais foram as minhas primeiras palavras, quando deixei as fraldas... sei apenas o que a minha memória guardou dos relatos da minha mãe.

Inaugurei este caderno com uma "carta" onde explico à Minacamina a minha intenção e a partir daí fui descrevendo os momentos mais relevantes, os que me pareceram dignos de ser recordados, como se estivesse a contar uma história onde ela é a protagonista. Cada vez que pego neste caderno, não consigo evitar rele-lo quase desde o início, muitas vezes já é ela que me pede para o fazer e acabamos por nos emocionarmos as duas. Nesta fase em que a Minacamina está sempre a ser lembrada de que já é uma menina crescida, mas por outro lado o mano ainda é tão pequenino, tem havido momentos difíceis em que diz ter pena de não poder ser sempre bebé. Nestes momentos tem sido bom desfolhar este caderno, rever as suas imagens e poder lembrar as suas coisinhas de bebé.

Devo confessar que tenho muito orgulho neste pequeno caderno e também por isso, sobretudo no início, costumava mostra-lo às minhas amigas. Várias vezes me disseram que dificilmente conseguiria fazer isto por muito tempo, sobretudo a partir do momento em que tivesse outro ou outros filhos.  Eu não acreditava mas... sou obrigada a reconhecer que é, de facto, muito difícil!
No primeiro dia do ano de 2013, enquanto as crianças andavam por aqui ainda a explorar os presentes de Natal, resolvi pegar nos cadernos de memórias de cada um deles para pôr a escrita em dia.
Fiquei impressionada! Será possível que já tenha passado um ano desde a última vez em que ali escrevi alguma coisa?! É a constatação de que o tempo passa demasiado depressa, eu diria mesmo que tão depressa que nem se dá conta... parece areia a escorrer por entre os dedos!!!